Fiquei triste quando li que o ganda Muka não consegue reflectir por causa da teologia. Eu sempre pensei que a teologia era uma espécie de reflexão sobre Deus. Pelo menos é isso que indica a epistomologia do termo:

Se me lembro bem do estudo no grego:

Teo - Deus
logia - ensino ou estudo

Ou melhor da Porto editora:~

teologia, s.f. MEDITATAÇÃO a respeito da existência de Deuse dos Seus atributos e relações com o universo...

Aliás, a segunda parte indica que o termo também se refere ao estudo da dogma... isso claramente não dá para reflexão... Nuno, estás perdoado. Fico à espera dos próximos postes! A propósito disto quando é que alguém vai nos dizer qq coisa sobre o lanche/encontro com a Papoila? (é apenas curiosidade)

Normalmente fico chateado quando vejo no "mail" fwd: fwd: fwd: pois, das duas ou uma: Ou é mais uma "daquelas" cartas circulares ou é mais um ex-vírus que já foi limpo a partir do servidor e só ocupa espaço. Da primeira hipótese, há uma variadade de pequenas chatices... pode ser um pedido para participar numa manifestação cibernetica, pode ser um apelo piroso, ou até um powerpoint com as imagens impossivelmente bonitas e uma mensagem "açucarada" que é suposta encorajar. Foi uma destas últimas que recebi hoje. Para variar, não fiquei chateado.

Já conhecia a mensagem, já tinha visto as imagens (a maior parte de sítios na minha terra), já apaguei várias vezes coisas semelhantes. O que NUNCA tinha lido, visto nem ouvido... foi uma mensagem destas da parte do remetente. No final da apresentação há um apelo para orar por quem ma mandou, que a pessoa pudesse conhecer a Deus de maneira pessoal e eternal. Se li bem as "entrelinhas" Deus já estava a trabalhar para dar resposta a minha oração mesmo antes de a fazer.

Isto tudo dá-me a vontade de dizer um grande "toma lá" ao inimígo, mas não quero ser demasiado anticipado. Portanto digo antes "obrigado" a quem manda e mim.

Hoje os colegas de escalada pediram-me para "abençõar" uma corda nova que estavamos a estreiar. Disse «tudo bem, posso, mas à minha maneira.» Responderam dizendo que seria óptimo... Pedi ao Senhor para um bom dia de escalada em segurança. E assim foi.

Há dias durante um discurso em que o orador estava a angriar fundos, ouvi isto:

7 em 10 Portugueses acham-se financeiramente pobres.
MAS
Apenas 2 em 10 são o (ou seja, vivem por baixo do médio nacional.)

Não sei se esta esta estatística está certo, mas fez-me pensar. A diferença entre a percepção e a realidade é importante. A nossa cultura está cada vez mais desiludida com o consumismo mesmo que o pratica com bom agrado. Sabemos que não nos serve nada colecionar toda a tralhar, mas sabe tão bem fazê-lo que continuamos no nosso vício... e achamo-nos pobres. Talvez tenhamos razão e mais do no apenas no sentido de mordomia ou gestão de recursos. Procuramos estarmos contentes com as coisas e deixamos o nosso estado espíritual para mais tarde.

Um dia vai ser tarde de mais e então ficaremos mesmo pobres quer saibamos quer não.

Ia fazer uma lista...
...das coisas americanas das quais não gosto. Mas NÃO gosto de fazer uma coisa só por estar na moda.

Mais uma coisa...
...que me faz dizer «hmmm...» Faço parte de uma comissão que hoje acabou de fazer uma lista de nomeações para cargos de liderança. Nas entrevistas, descobri que a nossa tarefa não era descobrir se as pessoas eram aptas ao trabalho... o verdadeiro trabalho parece-me ter sido convencê-las que eram capazes de ser líderes.

E se tivessemos mais políticos assim?

Já percebi o que não percebo
Percebo a necessidade de ser realista.
Percebo a realidade de haver tanto as boas notícias como as más.
Percebo a necessidade de desabafar quando temos as más notícias.
Percebo quando outras pessoas querem partilhar as boas notícias suas (mesmo que as minhas sejam melhores)

Não percebo as pessoas que querem saber só das más notícias.

Uma pequena história verídica
Tenho um pedacinho de pedra na minha secretária. Tem um aspecto normal, mas curiosamente, achei esta pedra no meu sapato que, por sua vez, se encontrava no chaõ enquanto eu baloiçava na ponta de uma corda uns 18 metros lá para cima. Aconteceu que a tal pedra há momentos estava lá em cima comigo... ou mais precisamente por baixo do meu pé esquerdo, mas... lá em cima.

Explico melhor. Escalava uma via bastante difícil e estava quase no "top" quando meu pé "fugiu" da parede (pensei eu). Eu cai em segurança na corda e voltei logo à parede para acabar a subida. Foi então que reparei que já não havia uma certa saliência onde dantes tinha o pé. "Bem", pensei para mim, "afinal eu não falhei mas antes foi a pedra!" Completei a via e pedi para descer para o chão. Tudo normal. Fui logo mudar de sapátos, como é o costume, e ao enfiar o pé num dos ténis, descobri uma pedra... ainda com um pedacinho da boracha da sola do sapáto! Verificou-se o facto desta pedra ser a mesma que me enganou.

Só uma lembrançazinha de que não podemos confiar nas coisas deste mundo.

Tic Tac Too!
Tal como o meu amigo Huck, comecei a ouvir um tic tac... mas era só o "alarme" do telemóvel a dizer que está na hora de ir estar com a família. Pois, é... foi um dia muito bom mesmo.

Levantei-me esta manhã e tive a sensação arrepiante que ia ser um dia bom. Não sei porquê... não tenho grandes planos nem encontros marcados. Tenho muita coisa para fazer, mas tudo a partir da casa. Assim há mais tempo para o devocional e tenho a tendência de continuar a meditar numa ideia ou noutra à medida que vou fazendo outras coisas. A viola está à mão e nos intervalos vou tocando uns corinhos; agarro na bíblia para re-ler qq coisa. Acho que por vezes, Deus está mais contente comigo nos dias assim do que em qualquer outra coisa que eu faça. De certeza, eu gosto de dias como hoje.

Ao reconhecer a minha sorte, sinto-me "responsabilizado". Um amigo meu, autodenominado "pre-cristão" (crê, mas não depende de Deus), não tem esta paz. Isto em parte porque também tem muita coisa para fazer e parece não haver horas suficientes para o efeito. Conversámos ontem e Ele disse-me que estava a ter problemas na leitura bíblica que combinámos fazer e discutir... "talvez na altura das férias..." Pouças! Se eu tivesse que esperar até as férias para poder ler a bíblia, não sei se eu aguentava... uma coisa que eu sei. Poder contar com Deus faz toda diferença. Espero isto para o amigo meu. amem.

Tive mesmo que partihar isto: o gajo acertou em cheio!

Your blog is ok – simple. Surprised you don’t have typical missionary blog appendages (amazon wish list, paypal, etc) but maybe you are one of those well fed IMB missionaries who don’t need such things.

O meu blog é mesmo como eu gosto... simples e dá para me disciplinar a nível de pensar mais. Aliás se tivesse mais tempo p'ra mexer com o html, até me dava ao trabalho de mudar da cor... ou então.. não!

Andrew, if you track the link back here, don´t take anything personally : ) I certainly don´t take this blog very seriously as a public platform. ahahaha

Desculpem lá pelo inglês.

Uma das coisas que me fazem dizer "hmmm...?"

Na Sexta passada foi mencionada (na tal conferência) a doença do Artur Soares, o pastor da igreja baptista em Aveiro. Seguiu-se uma longa oração cheia de emoção chamando Senhor para o curar completamente. Se as respostas às orações d'aquele que orou são sempre assim... hmm... Pois o nosso querido amigo não resistiu mais e faleceu no Sábado.

Pergunto-me: E então... aquela oração com tanto fervor...? Fez-se por nada? Tenho a certeza de que Deus ouviu e respondeu com amor e justiça. O desejo do nosso coração, na verdade, era a cura do pastor. A realidade é que Deus não julgou ser a coisa mais correcta. Por vezes é preciso ter fé e só isto serve para poder continuar quando Deus não faz as coisas como queiramos. Fé no qeu há de vir. Fé no futuro que é certamente melhor que esta vida nos oferece. Fé não neste mundo mas sim no Senhor. Fé quando dizemos não a nossa, mas sim a Tua vontade.

MAS como uma criança mal criada, ainda quero o que quero... e tenho a vontade de fazer fita sempre que não o recebo. Claro que é uma fita mais madura... deixo de ser tão fiel em algumas coisas, ponho em causa a bondade de Deus, deixo de ser dizimista durante um mês. Tudo para convencer a Deus que se deve seguir a monha vontade a próxima vez. Ainda bem que Deus não seja como uma máquina das vendas que nos dá o que queremos quando depositamos as moedinhas e carregamos no botãzinho... ou acendemos uma vela ou arastamo-nos pela estrada para o obrigar a ver a nossa devoçaõ e sinceridade. Ainda bem porque é assim, mesmo que aos poucos, Deus realmente revela que nos ama e continua a fazer o Seu melhor... aliás a Sua boa, perfeita e agradável vontade.

Já voltei de H2O de Madeiros e mais uma vez foi bom encontrar-me com vários amigos do bloguesfero. Como a grande maioria ainda está lá, sou o felizardo em casa. Não tenho que aturar as leituras dos relatórios nem ouvir o debate inútil e enfadonho. Peço desculpas a quem goste destas coisas. Com todo devido respeito pela necessidade a buracracia, estou grato por ter sido apenas observador este ano!

O orador foi bom, mas terá sido mais barato comparar o livro... aliás podia ter comprado vários livros pelo mesmo preço. Só me falta saber se a convenção vai pagar a ida tendo em conta o facto que fui eu que transportei o orador convidado para lá! E ainda há quem diga que a nossa junta não dá nada a ninguém, nem ajudamos nos projectos da CBP.

O comentário que julgo mais importante foi feito por Alexandre Junior em relação à "Missão da Igreja" (o tema do orador). Disse (mais ou menos) que precisavamos de ponderar mais sobre o assunto... será?

Bem, vou hoje assistir à abertura do congresso da Convenção Baptista Portuguesa. A CBP é o nosso "parceiro de preferência". Se alguém sabe explicar o que isto quer dizer na prática... diga lá! O orador promete, o resto promete ser eh... como eu prometi portar-me bem, não digo mais.

Finalmente hoje tenho a possibilidade de me sentar frente ao computador antes de meio dia! Não sou pessoa que goste muito de rotina, é que acho mais piada em reflectir logo de manhã. Pois então a reflexão é menos reacção aos outros blogues e mais o que eu penso... apesar disto, reflito mas hoje no fascínio que várias pessoas têm com a figura de Judas na história de Páscoa.

Pessoalmente estou da opinião de que Judas deixou-se enganar. (No Midrash há um excelente discussão disto) Ou seja, no ocular de Judas, Jesus veio para estabelecer um reino político na terra. A fé que Judas colocava em Jesus como Messías era tal que não esperava os resultados da "entrega". Um comentário afirma não estar escrito na bíblia o facto de Judas ter TRAÍDO Jesus e para sua leitura recomendo: Mateus 26.47; Marcos 14.44; Lucas 22.48; João 18.2. De facto, segundo TODOS os evangelhos Judas traíu seu mestre, talvez fosse com boas intenções, mas as tais não desculpam a traição. Digo mais, não percebo o esforço de tantos protestantes na tentativa de desculpar Judas, pois não há reza nem ablução que sirva para esse efeito. Judas decidiu levar a cabo o cumprimento do trabalho do Messías que estava a demorar muito... enfim... Deus precisava de um pouco de ajuda.

Não vejo desculpas para Judas, mas não posso ser muito crítico, pois também traí o meu amigo... meu rabino... meu salvador... meu Deus! Há mais do que um pouco da traição em mim e sou pior que Judas porque continuo a praticá-la apesar de ter disponível um conhecimento do carácter do reino de Deus pós-Páscoa. Para a minha traição não há desculpas, apenas perdão.

Eh eh eh... as vezes fazemos a pior crítica do nosso próprio trabalho. Referi ontem a uma certa música e hoje o autor diz um gentil obrigado, mas também diz que é "obra" estar "ainda" a ouvir o disco. Quanto a isto naõ sei... quero dizer, sempre apoiei aos amigos, mas honestamente não ouço o disco há bué e ele voltou a ter piada para mim. Entre os tons "reconfortantes" do piano desafinado, o som do ligar e desligar do gravador, e ainda a segunda voz estribante , e outra coisa que só consigo descrever como o "tintilim" de alguém a trabalhar lá na cozinha (será percussão?) descobro uns momentos íntimos com o meu criador. Para este efeito estou sempre disposto a fazer uma "obra". E por isso continuo grato pela oportunidade porque afinal Deus também anda de comboio.

Hoje está-se bem. Uns dias de descanso com amigos a recordar os anitos que passámos na Escócia. Deus marcou mesmo a nossa vida então. É estranho ouvir do trabalho a qual demos início a continuar sem a nossa presença... sentem-se, ao mesmo tempo, duas emoções: gratidão e saudades. Deus é bom e sabe bem o que faz.

Hoje tenho que agradecer ao Sami por uma música sua que não deixa de ecoar na minha cabeça (eu sei, é culpa minha por ter uma cabeça oca)...

Comecei a ouvir o disco no regresso do meu treino habitual e esta letra ficou comigo:

"Os Ratos não merecem (pausa) a redençaõ..."

Amigo, Também sou rato e manifesto a minha solidaridade assim com um grande obrigado ao meu redentor... claro que merece a pena ponderar a Páscoa, mas quero fazer questão de fazê-lo mais que um dia por ano.

Mais um Desabafo

Aviso: mais um desabafo que não adianta nada.

Sexta Santa... no inglês «Good Friday» (sexta boa). Sempre pensei: Jesus não deve ter pensado que estava a ter um bom dia. No nosso egoismo, damos estes apelidos ao dia por ser um dia bastante importante na nossa relação para com Deus. Mas volto a ponderar se é a coisa mais apropriada dar tanta ênfase a um dia só. Quer dizer, Deus estava sempre a fazer desenrolar Seu Plano . A Páscoa não é a culminação do Plano de Deus... é um passo entre muitos. Se fosse honesto (e MUITO Baptista), no meu egoismo eu teria que dizer que o dia 15 de Agosto é o dia santo porque um certo pastor obrigou-me a escrever a data na minha bíblia. É que é o dia em que o tal pastor dirigiu-me numa oração em que me "tornei crente". Por que é que tenho que definir UM dia só como o dia em que trabalhou o Senhor na minha vida. Se Deus não estivesse a trabalhar antes de então, não o teria aceite. Se não continuasse a trabalhar... não quero imaginar. Bem, pelos menos posso estar grato porque fui levado a pensar neste assunto hoje. Só que... não quero ficar por aí.

Creme de cenoura orgánica
Há uns anos - quando viviamos na Escócia - uma das famílias da igreja em que trabalhavavmos convidou-nos ao jantar. Depois da obrigatória visita guiada à casa (enorme) e à horta (bastante completa com estufa etc.) sentámo-nos à volta da mesa na sala de jantar com bom apetite e água já a crescer na boca por causa dos aromas emitidos da cozinha. A sopa foi creme de cenoura e era uma delícia. Infelizemente, eu só tinha provado a sopa quando o senhor da casa começou a falar da cultivação das cenouras. Foi interessante até que falasse da fertilização do solo... com um dos bichos felinos da casa a andar por baixo da mesa a fazer destaque à informação a ser divulgada, comecei a perder o apetite. Evidentamente a areia de gato (já usada se percebes o que estou a dizer) é bastante fertilizante... Se eu não tivesse a colher pendurada delicadamente entre o prato e a boca, não me teria importado, mas francamente, há coisas de que não se devem falar em certas alturas.

Faço aplicação:

1) Por vezes não devia eu falar... antes devia ser ouvinte. Quem sabe... até poderiam dizer que gostam da sopa sem explicações minhas em excesso.
2) Quando falo, é preciso saber quando parar. É o que faço agora.

Cinco dias em Água de Madeiros... música excelente, conversas profundas, grupo "familiar" desafiador, sexo na capela (eh eh.. foi o seminário que dei... mas gosto mesmo do título!), conversas até às três de manhã... são apenas 19h e estou pronto para ir para cama. Até amanhã!

É pá! No meio evangélico é tão fácil tornar-se em perito! Recebi um telefonema ontem de um colega a pedir-me para ajudar numa conferência mais tarde este ano. Perguntou-me se conhecia um certo convidado à qual pergunta respondi na afirmativa mas bem equivocada: "acho que o conheci uma vez..." Agora sou o perito no que toca na "geração emergente" e ainda por cima sou grande amigo do tal convidado!! Ainda bem que faltam uns meses antes da conferência. Talvez tenha hipótese de o conhecer através do "mail"! Entretanto talvez fosse melhor se me tornasse mesmo "mestre" através do desfio de Tagus!!! Só me falta decidir entre o maestrado ou o ano de propinas. Espera aí... já tirei o maestrado... então deixa lá. Não me apetece ser "Sr. Dr."...

Transparência

Tem-me sido difícil sentar-me e escrever qualquer coisa cada dia. Claro que isto é quase uma mantra entre os bloguistas que leio habiltualmente, portanto digo (escrevo) isto só para desabafar e manifestar solidaridade. Neste sentido, digo (escrevo) mais uma vez um obrigado ao Joninhas pelo encorajamento relativamente ao blog (e aos outros que tiveram palavras gentis)...

Repito: Este blog é meu e serve para a minha reflexão... assumidamente, o blog tornou-se "público" por dois motivos: 1) Sentir-me mais obrigado a escrever e logo meditar mais. 2) Ter mais intercámbio com o pessoal.

Escrevo hoje neste sentido... foi criticado (sem bem que fosse na brincadeira e com bom humor) certo blog por ter o próprio nome do bloguista. Elogia-se a anonimidade... e até a falta de identidade (digo eu) no ciber-espaço. De certa forma compreendo isto. Podemos ser criativos e investigar as ideias sem "penalty". Não ponho em causa o desejo de contribuir e até criticar anonimamente... reclamo mas é o direito a ser quem sou e ser honesto nisto. Neste dia das mentiras, não vou mentir... nem para ter piada. Sou o Scott e já chega isto para ter uma vida complicada... acrescentar uma fachada inventada resulta apenas em mentira que as pessoas têm de desmanchar antes de debater um assunto importante. Não posso arriscar isto. Para mim, a transparência é essencial se vou aprender e crescer. Por isso este blog é meu e tem o meu nome... porque no final das contas tenho que ser o "amo" dos meus pensamentos e não o invês.