Ser-se Testemunha
Na sala do tribunal estou rodeiado por uma multidão de pessoas. Aqui está o procurador, acolá o advogado da defesa. Ouve-se a voz do juiz a ler o veredicto. Eu? Eu não sou nenhum deles. Nem o réu sou eu (embora já tenha ocupado esse lugar). Sou apenas uma testemunha. As minhas palavras, e até o meu comportamento relativamente a elas, podem ilibar o defendente ou pode conduzi-lo à condenação. Aliás, já foi condenado e isto é a fase em que se determina a pena. Como será a sentença? Será que tudo depende do meu testemunho? No final das contas quem decide não é o juiz... e o próprio réu.
Ai de mim, ai do condenado... Deus me ajude.
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