quarta-feira, março 26, 2008

É só conversa

Na sequencia de uma conversa, venho descobrir, que um amigo está chateado comigo. Fui ter com ele para oferecer desculpas e descobrir, afinal o que eu fiz para irritá-lo de tal maneira.

Peço desculpas e manifesto-me disposto a tratar da situação se e como ele quiser. A sua resposta (com sorriso)? "Do que é que estás a falar, meu? Não estou nada chateado!" Falámos mais um bocado e descobrimos que um comentário num momento de frustração foi levado mal e o terceiro fez uma tempestade numa chavena. Até acabou por ser ainda outra pessoa que me falou da tal forma acusatória... que força tem o boato!

O apóstolo Tiago teve e ainda tem razão quanto à língua ser um bicho difícil a controlar. Mas ainda mais importante é a verdade que salienta Paulo: nada e ninguém, pode nos separar do amor de Deus. Se vivermos assim, nada nem ninguém nos pode separar uns dos outros, mas aparentamente temos que insitir ás vezes.

3 comentários:

Nuno Fonseca disse...

O boato é poderoso. Por vezes até adentra o Corpo de Cristo, fazendo estrago. A própria Escritura também nos testemunha das turras entre os apóstolos, por altura da igreja primitiva. Mas reiterando, penso que o rumor só cresceu nas suas consciência, como hoje nas nossas, porque deixamo-lo. O problema, Scott, é quando não nos satisfazemos com o que nos é dito literalmente, e procuramos entrelinhas nas atitudes de quem gostamos, e em gente alheia à conversa. É um problema da recepção.

Mas o Trento-gate há-de se resolver. E acabaremos juntos em Alcântara de novo (a menos que eu não dê com o sítio, de novo).

Shalom Elohim.

Scott disse...

Pois é Nuno, conhece-se bem o problema e vê-se que não há novo debaixo do sol... gostava mas era ver mais gente a praticar a solução, mas também sou um "culpado" neste enredo... é difícil, nê?

Nuno Fonseca disse...

Não estou assim tão dentro da situação, e só conheço o que emergiu no blogue. Para ser franco, não me interessa a trama. Mas do que sei, não vejo o porquê de abandonar aquela comunidade por mera divergência de opinião, e por se prestar demasiada atenção a uma comentarista que até nem domina os fundamentos mais elementares do se que discute; não que ela seja irrelevante -- apenas é de importância diferente.

Mas temos que respeitar as decisões dos nossos amigos e manos, por muito que discordemos delas, e mostrar que a nossa estima por eles não diminuiu.

Paz.