Explicar a anedota
Sempre me foi dito que explicar uma anedota não tinha piada . É como dissecar uma rã na aula de biologia... ninguém gosta de o fazer e a rã morre na mesma.
Outro dia, estávamos a almoçar com a avó adoptiva das nossas meninas e a filha mais velha começou a contar uma anedota. Começõu bem sem muitas gargalhadas que interferissem com a comunicação.
Ela pergunta: "Quantos passos são necessários para meter..." e foi interompida:
"O que dissestes?" "Quantos pássaros?"
Não avó, passos... passos.
Passos, hein? (a abanar a cabeça) Para o quê? (um gesto da mão) Pronto, passos então. Quantos passos para o quê?
(já com garagalhadas ) OK, Quantos "passos" são necessários para meter um elefante num frigorífico?
Para fazer o quê? Por que é que eu faria isso?
ai ai! Vó-vó! É só uma anedota.
Já às gargalhadas a sério, a menina tenta continuar mas agora confunda os pormenores. A dona Luísa quer por intençaõ quer por surdez alimenta a confusão completa.
Nunca chegaram a completar a anedota, mas teve piada para todos. Até a pequenina com dois anitos partiu-se a rir sem perceber minimanmente a conversa.
Afinal, a "viagem" é que mais valeu... e não houve rãs mortas (mas segundo a anedota, os elefantes ficaram constipados).
Deve haver uma moral nisto tudo mas hesito em desvendá-la!
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