Jejum comercializado?
AVISO: Alguns conteudos deste poste hão de ofender alguém (que, de facto, não é novidade). Saliento mais uma vez "o aviso" que se encontra no cabeçalho: o que se encontra aqui neste blogue é meramente uma colecção de alguns "pensamentos soltos" do autor. Bem Haja!
Pela primeira vez, vou observar o que é esta prática de jejuar durante o dia e festejar à noite para ganhar "pontos" com Deus. Sei bem que há gente que se excepciona com a minha descrição. Com todo respeito digo: paciência. Um amigo está a planear a "enterrar-se" no seu trabalho para não pensar no comer ou no beber (para não falar do seu vício... tobaco). Outras pessoas estão a marcar o despertador para tocar bem cedo. Assim podem-se levantar antes da madrugada e tomar o pequeno almoço a dormir mais um bocado antes de começar o dia... para se aguentarem até depois do pôr de sol quando se pode comer à vontade. O rei até mandou recolher a hora de verão para o dia terminar uma hora mais cedo.
De facto a maioria dos muçulmanos ganham peso durante este mês, os mercados ganham mais dinheiro em vendas e ainda... é difícil fazer as compras porque está tudo esgotado (apesar de haver mais comida nas prateleiras do que em todo o resto do ano).
Para além destas coisas mais óbvias, fico muito triste com a própria intenção deste pilar do islão (ou pelo menos as atitudes que observo até agora). Se é para ganhar pontos, então Deus não é soberano nem soberbo porque se deixa manipular assim tão facilmente. O objectivo final desta actividade toda centra-se no humano... na criação e não no criador. Há aspectos admiráveis na religião de islão, mas esta abordagem ao jejum, que devia surgir da vontade de conhecer a Deus e a Sua vontade, parece-ma não passar a ser mais que o Natal segundo os hipermercados.
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