Mais uma...
Conseguimos sobreviver mais uma semana com 41 crianças dos "bairros" de LX...
O comentário da semana:
"Onde vocês esconderam os terroristas?" Isto de um líder depois de verificar que os campistas estavam a jogar futebol sem choques nem asneiras (coisa pouco comum entre crianças com mais "vantagens"!)
A curiosidade da semana:
Verificaram-se mais dificuldades interpessoais no meio dos líderes do que os campistas dando crédito ao ditado: Quando menos esperares... espera!
Neste caso, o inimigo foi ganhando, mas o que se senta no seu trono nos céus e que domina tudo deu volta à situação e a semana acabou por glorificá-lo e as crianças experimentaram um bocado do Seu reino.
Uma "vitória":
A "N", depois de muitos anos connosco tomou uma decisão eterna... ela agora trata Jesus como salvador e o "boss" da sua vida. Parabéns a ela por manifestar uma tamanha coragem. Agora, alguém conhece uma igreja na área de Chelas que tenha as condições para lhe acolher e discipulá-la?
Uma derrota:
Os campistas ganharam o jogo contra os líderes. Maracaram um golo de empate que o árbitro deixou passar embora fosse um empurrão da canela devido a desvantagem manifesta que tinham. Ganharam na lotaria de grandes penalidades 3-2. O guarda-redes comentou: "isso foi um frango... peço desculpas."
Existe uma tradição ou até convenção (mesmo sendo polémica) em relação a esta via que se deve colocar a primeira protecção a partir do chão usando um pau que está convenientemente colocado ao pé do início. O motivo é claro: subir em segurança. O problema aqui é que é uma segurança falsa. É obrigatório parar, tirar a segurança e colocá-la correctamente na mesma... gastando mais energia e esforço. Não é o ideal subir até aí, mas é seguro. Porém, se não corregires o problema antes de passar àquele ponto, a própria corda pode abrir o fecho e cais pelo chão. Porque é que fazemos isso? Pela segurança? Não. Pela tradição ou convenção? Sim. Os meus colegas não me deixaram subir (mesmo que tenha feito anteriormente) sem a corda posta desta forma.