sexta-feira, junho 18, 2004

Tanta coisa. Ou um poste bem confuso.

Há tanta coisa para comentar e não só em relação ao poste de ontem. O PR recomenda uma auto-avaliação, os animais fazem uma avaliação dos baptistas (que pagam meu salário), dos média e de presidentes dos EUA Carter e Bush. Outros falam de fute bol, ou não, dependendo da sua religiosidade.

Como não gosto de falar da política (pensar, ponderar a minha posição, sim. Mas é-me inútil falar dela) vou cair na conversa sobre religião e futebol. Assumidamente é uma combinação potencialmente explosivo e logo capaz de "rebentar-se na minha cara" mas arrisco-me.

Depois do jogo França/Inglaterra, ouvi uma educadora comentar aos seus alunos: «Estão a ver a importância de jogar pelas regras? Inglaterra etava a ganhar mas perdeu por causa dos penálties.» A a turma toda respondeu obedientamente «Sim, professora!»

Assisti à segunda parte do jogo Inglaterra/Suiça em que o guarda suiço conseguiu desviar a bola para subsequentamente bater no posto, ressaltar na a sua própria cabeça e entrar na baliza. Um bom golo segundo as regras.

Entra então a religião. A vida não é justa, portanto a única esperança é conhecer um Deus que seja justo. Mas cuidado! Tem que ser justo para todos! As "regras" nos condenam a todos nós. Recebemos o cartão vermelho e ficàmos fora (nem que fosse um só lapso). Não quero aqui empregar uma analogia nem quero ser alegórico, pois o futebol desvia a atenção. Portanto, sem mais nada, afirmo que Deus assumiu a nossa pena para podermos continuar com Ele para sempre. Nisto tenho esperança. Eu acredito nisto.

Uma nota final: É interessante como Deus continua a fazer-se presente nos momentos mais mundanos... mesmo durante o Euro. A parte difícil é manter-ME coerente.

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