Vingança é de quem?
A mentalidade da violência sempre me confundiu. Não é que não tenha espírito de vingança dentro de mim, pois isto é muito forte (infelizmente). É que acho sempre melhor reagir de forma mais inteligente. A humilhação pública do inimigo sabe-me melhor do que vê-lo a sangrar em "particular." E ainda há quem se regozije pela derrota do inimigo às mãos de um outro. Especialmente quando "o outro" é uma espécie de David contra o inimigo Golías. Desta maneira não tem culpa mas, sim, vive-se uma grande vitória vicária.
Mas não era disto que falava o apóstolo Paulo quando nos encorajava a fazer o bem aos nossos inimigos. Dizia: «Assim estarás a pôr brasas na sua cabeça.» Nós respondemos: «Pois é! Vamos a isto.» Mas a ideia é mais no sentido de oferecer ao inimigo brasas para a sua lareira.
É assim a vingança do Senhor. Uma benção paga o mal que nós fizemos.
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