quinta-feira, março 11, 2004

Mais perto quero estar tem um novo significado...

Sábado passado fui ao parque com as nossas duas filhas. Resolveram andar no carrossel. A mais nova, sabiamente, pôs se ao pé do eixo. A mais velha ficou de fora para mandar rodar o engenho. Quando o ela já dava voltas à uma boa velocidade, deu um salto e sentou-se no carrossel. Foi então que a sua mana decidiu experimentar os assentos e começõu a afastar-se do eixo. Logo à partida ela começou a ter problemas com o seu equilíbrio. Para além d'alguma sensação de tonturas, quanto mais longe do centro mais força ela tinha que exercer para se manter em pé. Também, quanto mais longe do centro mais tontura... que é um dos objectivos desta brincadeira, não é? Mas ela ficou indecisa. Segurança ou prazer? Do meu ponto de vista, enquanto pai, ela estava segura e limitei-me a observar a sua experiência. Ela vacilou entre as duas posições: 1 - para fora... (mais emoção!!!) e 2 - no centro agarrada ao eixo (mais seguro, mas ainda divertido). Cada vez que saía do centro ficava quase descontrolada e só com grande esforço voltava para o centro.

Ela não chegou a assumir uma posição permanente... pois tinha acabado de comer um "Happy Meal" (iac ;p) e eu mandei parar o jogo antes das duas ficarem enjoadas ou pior! Foram logo para os baloiços contentes e fiquei eu com esta meditação.

Não acho que seja uma aplicação forçada dizer que quanto mais perto de Cristo eu fico, mais fácil é conhecê-lo. DAH! Não tenho que lutar para manter o equilíbrio, não estou distraído pela tontura... mas aí é que está. Por vezes a aventura da tontura é aliciante. E é assim a vida. É assim o livre arbítrio.

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