quinta-feira, abril 08, 2004

Creme de cenoura orgánica
Há uns anos - quando viviamos na Escócia - uma das famílias da igreja em que trabalhavavmos convidou-nos ao jantar. Depois da obrigatória visita guiada à casa (enorme) e à horta (bastante completa com estufa etc.) sentámo-nos à volta da mesa na sala de jantar com bom apetite e água já a crescer na boca por causa dos aromas emitidos da cozinha. A sopa foi creme de cenoura e era uma delícia. Infelizemente, eu só tinha provado a sopa quando o senhor da casa começou a falar da cultivação das cenouras. Foi interessante até que falasse da fertilização do solo... com um dos bichos felinos da casa a andar por baixo da mesa a fazer destaque à informação a ser divulgada, comecei a perder o apetite. Evidentamente a areia de gato (já usada se percebes o que estou a dizer) é bastante fertilizante... Se eu não tivesse a colher pendurada delicadamente entre o prato e a boca, não me teria importado, mas francamente, há coisas de que não se devem falar em certas alturas.

Faço aplicação:

1) Por vezes não devia eu falar... antes devia ser ouvinte. Quem sabe... até poderiam dizer que gostam da sopa sem explicações minhas em excesso.
2) Quando falo, é preciso saber quando parar. É o que faço agora.

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